Manifestações públicas - Por trás do que se posta no facebook

   Já começo avisando que este não é um texto informativo como os meus de costume, mas crítico, o que eu não costumo fazer, pra falar a verdade. Mas nos últimos dias, conforme os fatos que tem ocorrido no nosso país e diante de todas as besteiras que eu tenho lido ultimamente, me senti na necessidade de expressar a minha indignação.
   As manifestações, das quais eu acredito que muitos estejam a par, foram iniciadas pelo aumento do preço da passagem de ônibus em R$0,20, fato que impulsou também a reflexão e revolta relacionada à outros fatores. Entre eles, encontram-se os gastos absurdos com os estádios na Copa do Mundo, enquanto não há o investimento necessário em áreas como saúde e educação. 
    Mas a falta de atenção das autoridades em relação a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros, não deve ser novidade pra ninguém. A novidade é que agora as pessoas resolveram deixar suas casas para se manifestar, mudar o país! Que lindo! E muitas, infelizmente embaladas pela mídia e divulgação nas redes sociais, têm acreditado em tudo que leem por aí, repassando informações extremamente sensacionalistas, sem a mínima reflexão. 
Policial militar posa com manifestantes 
   Realmente ao buscar por notícias, encontro vários casos em que a polícia veio a agredir manifestantes. Sem dúvidas, não é algo correto, porque a função da polícia seria pacificar e não praticar a violência, mas mais do que isso, o papel deles é conter e não deixar virar zona também. E ao falar conter, não digo reprimir. O problema é que tem muita gente que pensa, que por causa de algumas (gostaria de acreditar que são muitas) dúzias manifestantes realmente comprometidos, todos os que participam desses eventos são centrados e pacíficos e não é bem assim.
   Meu amigo Pedro Coelho hoje, num papo sobre o assunto, fez a seguinte colocação "Existem 3 tipos de pessoas que participam desses eventos, as primeiras, comprometidas com a causa e decididas a mudar as coisas; as segundas, influenciadas pelas pessoas comprometidas que resolveram abraçar a ideia também e as terceiras, chamadas "modinhas" que só fazem parte para aparecer, para ver o circo pegar fogo." São essas últimas, que muitas vezes não sabem se portar nessas ocorrências, tiram proveito das marchas pra realizar assaltos, praticar vandalismo, agredir as pessoas, enfim. E essas pessoas, precisam ser detidas (não agredidas, como a polícia fez). A questão é que se forem detidas, sempre vai ter um ignorante desinformado que vai afirmar que o Brasil voltou a ser ditadura, reprimindo o povo, sem pensar no motivo da detenção e nas ações da pessoa detida.
   O que eu quero dizer é, que não dá pra generalizar. Então antes de repassar, criticar, argumentar, pensem! Não defendo o governo, nem a Dilma, nem o PT. Defendo quem pensa. Quem reflete antes de reproduzir informações sem compreendê-las e sem saber da veracidade delas. Quem se informa de verdade e sabe do que fala. Defendo quem vai atrás e luta pelo que quer verdadeiramente e não só por entrar na onda da galera. Também defendo quem não se manifesta por não acreditar nestes meios como solução, ninguém é obrigado a sair de casa e revolucionar, ainda os considero melhores dos que vão pela "zoeira" achando que é tudo uma brincadeira.
  Por fim, admiro quem PENSA e faz bom uso das redes sociais. Lembrando que é melhor não falar nada do que falar besteira.






Um comentário:

  1. gostei...da sua matéria...o povo tem todo o direito de protestar..contra a corrupção mas tem brasileiro que realmente não deveria nem participar pois aproveita a manifestação para depredar o patrimonio público...causando pânico a população..

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