Sete dias de Francisco

   Eleito em março deste ano, pouco tempo após a renúncia do Papa Bento XVI, o Papa Francisco conquistou o coração dos fiéis e até mesmo aos não adeptos a doutrina católica em função do seu carisma e simplicidade.
   Conforme seu desejo, o franciscano visitou diversas casas de família durante a semana em que ficou no Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude, evento que acontece a cada três anos e reúne milhares de pessoas do mundo todo. 
   Além de abrir mão do conforto dos hotéis de luxo de Copacabana, o Papa fez questão de andar em carro popular com vidros abertos e de não se cercar de barreiras ao estar próximo ao povo por acreditar que gente tem que ser tratada como gente, merecendo toque, contato e amor.
   Em seus discursos, insistiu em falar sobre o amor e respeito para com os idosos e da importância da fé na vida cristã. Também trouxe a Igreja como uma mãe que precisa estar próxima para abraçar e amar os seus filhos (tratando-se dos fiéis) justificando assim, o motivo da perda dos seus fiéis.
   Ao voltar-se aos jovens, Papa Francisco os incentivou a praticar o bem na luta contra o mal e não poupou em seus sermões o uso de expressões locais, o que encantou e arrancou sorriso dos espectadores.
   Não faltaram palavras do pontífice contra miséria, pobreza e desigualdade social. O Papa fez questão de ressaltar a importância da humildade e da simplicidade, o que já prega com seu exemplo de vida. Além disso, também acredita que o mundo precisa de união, amor, mudança e revolução.
   Francisco voltou ao Vaticano no dia 28 de julho e já deixou saudades. Sua vinda foi marcada por seu primeiro milagre: fazer com que brasileiros se encantassem com um argentino.

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